MARANHÃO-ELEIÇÕES 2014
No Maranhão PDT deixa protagonismo e fica de fora da Majoritária
A eleição de 2014 é a primeira em que o Partido
Democrático Trabalhista (PDT) não participa como protagonista, estando fora da
chapa majoritária; no entanto, de acordo com líderes do partido, isso não
significa que há uma fragilização da sigla no estado; segundo o presidente
estadual da sigla, Julião Amim, a legenda está "trabalhando em cima
da juventude do partido, fortalecendo os movimentos sociais"
A eleição de 2014 é a
primeira em que o Partido Democrático Trabalhista (PDT) não participa como
protagonista, estando fora da chapa majoritária. No entanto, de acordo com
líderes do partido, isso não significa que há uma fragilização da sigla no
estado.
O partido havia
recebido a promessa de ficar com a vice do candidato ao governo do Maranhão
pelo PC do B, Flávio Dino, vaga cedida ao deputado federal Carlos Brandão
(PSDB). Após ficar de fora da chapa, os pedetistas ameaçaram abandonar a
oposição. A legenda, seguer, foi pleiteada com a primeira suplência de senador.
O presidente
nacional do PDT, Carlos Lupi, assegura que o partido não está em crise no
Maranhão. "Isso representa a compreensão que tudo na política, como na
vida, tem etapas. A nossa etapa é recuar um passo para avançar dez
depois", disse. As informações são do jornal O Imparcial.
Por sua vez,
presidente estadual da sigla, Julião Amim, acredita que a vaga de vice foi dada
ao PSDB porque o PCdoB necessita de uma legenda que congregue outros setores
com que nem os comunistas nem os pedetistas se relacionam. "O PDT e PCdoB
estão nos mesmo campo ideológico, são partidos de esquerda. E o PCdoB foi
procurar um partido que trouxesse por exemplo a classe empresarial para a
chapa", esclareceu.
O PDT protagonizava
o cenário político no Maranhão desde 1994, quando Jackson Lago (falecido) foi
candidato a governador, o que se repetiria em 2002 e em 2006. Neste último ano,
ele foi eleito, mas foi cassado em 2009. Lago também participou da eleição
municipal de 2010, mas não se elegeu. O ex-pedetista foi prefeito de São Luís
de 1989 a 1992 e de 1997 a 2002.
Amim reconhece que,
após a morte de Lago, o PDT-MA passou por momentos conturbados. Mas esta fase
será superada com o surgimento de novas lideranças. "Estamos trabalhando
em cima da juventude do partido, fortalecendo os movimentos sociais",
acrescentou.
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